quinta-feira, maio 16, 2013

Cervejas e mais cervejas

Ir à Alemanha e não beber cerveja não é como ir a Roma e não ver o papa (eu por exemplo fui e não vi). É, isso sim, um pecado - e dos grandes.
Tem cerveja de todo tipo, e aqueles copões enormes... Dá água da boca só de lembrar.
Existem "tours" com este único objetivo. Nós não fizemos nenhum, fomos bebendo a cada almoço, cada dia escolhendo cervejarias e rótulos diferentes. A oferta é infindável.
Beber cerveja por si só já é uma experiência. Não bastasse isso na Alemanha existe o "Biergarten". Trata-se de um espaço ao ar livre, nos restaurantes ou públicos, onde há mesas para beber e comer. É tudo de bom. Fiquei me perguntando porque aqui no Rio de Janeiro não há nada igual. Uma cidade tão bonita, onde é verão o ano inteiro... Por fim pensei que deve ser por isso mesmo. Uma coisa é beber ao ar livre no verão alemão, outra completamente diferente seria fazer o mesmo aqui, com esse solão na cabeça. Acho que ninguém suportaria.
Fomos a alguns e a experiência é imperdível para quem gosta ou não de cerveja.








 Paulaner






Franziskaner



Hofbräuhaus



A Ana Clara reclamava que não conseguia tirar as fotos com o copo cheio, eu não conseguia esperar a foto antes de beber.






O Biergarten que eu mais gostei foi no Englischer Garten. É um parque, no centro de München  local bom para passear, pegar um sol (os alemães vão de biquini, como se estivessem indo à praia), descansar das andanças e claro, beber cerveja.
Entra-se num cercado, onde se vende a cerveja e comidas. A gente pega a caneca e ganha uma ficha, no valor de 1 euro, que pega-se de volta quando da devolução da caneca. Super civilizado. São mesas enormes onde o povo fica bebendo, comendo e conversando e a criançada em volta brincando.

München é uma cidade encantadora e alegre. Passamos quinze dias deliciosos. Não fomos em nenhum restaurante muito especial. A comida não me pareceu ser o forte da Alemanha, mas os doces valem a pena. Doces, tortas, paezinhos. Ficamos fãs de uma lojinha na Theatinestrasse, 32, Cafe Maelu, parada diária obrigatória.





As fotos são do site oficial.

Também ficamos freguesas do restaurante Guigo Al Duomo, Frauenplatz, 12. Foi lá que eu descobri o pfifferling, cogumelos super saborosos, que saudades!, que não encontrei aqui no Brasil. O nome científico é Cantharellus Cibarius. Vendia-se em abundância nas barraquinhas de frutas espalhadas pela cidade, creio que era o tempo da produção. Comi em vários pratos: espagueti, risoto, molhos para carne. Delicioso.



As fotos são da internet

München deixou muitas saudades, não vejo a hora de voltar. A próxima será no inverno, já que agora quero ver a cidade nevada.

terça-feira, maio 14, 2013

Na Alemanha: Voltando após longa ausência.

Após uma longa ausência, estou de volta, ou pelo menos tenho uma sincera vontade de voltar a falar sobre nossas aventuras mundo afora.
Muitas coisas aconteceram após minha última postagem, a vida corre, não espera. 
Entre tantos acontecimentos, houve uma outra viagem, que ficará para posts posteriores.
Retornarei de onde parei, estávamos descobrindo a encantadora München. Gostei tanto que já ando com planos de retornar em breve.


Pois então, München não é somente a praça: tem museus, parques, muito o que visitar.

No nosso segundo dia fomos ao Zoológico (Tierpark Hellabrunn) - quem me conhece sabe que eu adoro visitar zoológicos, faço a visita sempre que possível. Para os encantados com bichos é um passeio que vale a pena, e nós curtimos muito. A entrada custa 4 euros.






Uma outra visita fora do circuito básico de museus, e que vale a pena, é o museu da BMW. Até eu que não sou muito chegada em carros gostei do passeio. O museu fica num prédio muito bonito, modernoso. E tem, claro, BMWs de todos os jeitos e de todos os tempos.

A lojinha também é ótima, muitas coisas legais para comprar. A entrada custa 12 euros.





Residenz

É o antigo palácio dos reis da Bavária. É o maior palácio urbano da Alemanha e funciona hoje como museu.
O complexo é composto de 10 pátios e 130 salas. O ingresso dá direito ao "audio guide" e pode-se comprar o ingresso completo, para ver as habitações e o tesouro, ou o ingresso para seções individuais. A visita completa custa 11 euros. Metro Marienplatz.
Vale a pena a visita. O Antiquarium é uma sala linda e para quem gosta de jóias o tesouro é sensacional.




Antiquarium



Tesouro - São Jorge

Após a visita vale a pena simplesmente dar um passeio pelos jardins, descansar as pernas e ver as modas.





Deutsches Museum

Esta é outra visita imperdível para quem gosta de ciências e tecnologia. O acervo conta com barcos, carros, aviões, instrumentos musicais, geração de energia, comunicações, enfim, tudo de tecnologia.Para chegar pega-se o metrô linhas U1 e U2, até Fraunhofer Strasse. O ingresso custa 15 euros, mas há dias com preços promocionais, vale dar uma olhada no site oficial.






Neue Pinakothek

Para quem gosta de arte contemporânea este é o museu. Confesso que não se trata da minha preferência, mas foi boa a visita.
A entrada custa 7 euros e pode-se chegar de metrô U4 ou U5 até Odeonplatz.


Claro que há mais o que ver de museus em München  esses foram os que nós visitamos. É sempre bom dar uma olhada antes da visita nos horários de funcionamento e nos dias de visita, pois os museus fecham ao menos um dia na semana.

Volto em breve com mais memórias.



quinta-feira, setembro 20, 2012

München, que linda!

Chegamos em Munchen de trem, o que significa que desembarcamos na Hauptbahnhof, a estação central. Nós brasileiros não temos "estações centrais" porque nossos transportes coletivos são sofríveis, portanto quando nos deparamos com uma estação daquele tamanho ficamos perdidos, é enorme, com muita gente, muitas lojas. Eu, que não tenho o menor senso de direção, custei a aprender os caminhos.
Na Hauptbahnhof se concentram todos os trens que saem de München para todas as cidades da Alemanha e da Europa, as linhas de metrô, as linhas do S-bahn, as linhas do trenzinho elétrico, enfim, é tenso, mas super prático e desenvolvido.
Ficamos hospedados no Concept Living Munich, que fica em um bairro super residencial, muito bonito, a seis estações de metro da Hauptbahnhof. A experiência de ficar fora do centrão onde estão localizados os hotéis é muito boa, dá uma idéia melhor de como é de fato a vida na cidade.

Nosso apartamentinho

Nossa rua

München é uma cidade pequena, comparada ao Rio de Janeiro, só tem 1.300.000 habitantes. Não é tão linda como Paris, Londres e Madrid, mas é encantadora.
Nosso primeiro passeio foi na parte central, onde há as ruas de pedestres, a Marienplatz, onde fica a Rathaus (prefeitura) e o Viktualienmarkt.
As ruas de pedestre são como as de quase todas as cidades da Europa, com barraquinhas de frutas (estava bem na época das berrys, comemos morangos até não poder mais), artistas de rua, turistas e lojas, muitas lojas. Como sempre tem a rua das lojas grifadas (Maximilienstrasse) em que a gente vai só olhar as vitrines e as demais (Kaufingerstrasse e Weinstrasse), onde a gente se acaba, na Zara, na H & M, na Mango, uma festa.
O prédio da Rathaus é lindo, e tem um carrilhão que toca às 11:00 e às 17:00 e os bonequinhos dançam. Fica lotado de turistas nestes horários para assistir.


Marienplatz

Rathaus

Carrilhão


Há também muitas igrejas bonitas. A Peterkirche tem uma torre alta onde se pode subir para ver a vista da cidade. A Ana Clara, no primeiro dia do curso, fez um pequeno tour pela cidade em que visitaram a igreja. Ela subiu na torre (n/r: num arroubo de excitação turística que provavelmente jamais irá se repetir), e passou dois dias com dor nas pernas. Eu não arrisquei a subida.
Peterkirche

A torre


A vista da torre


Allerheilingen.Hofkirche

Altes Rathaus

O Viktualienmarkt foi o que mais me deixou saudades. É um mercado de rua com muitas barracas. Mil coisas deliciosas, queijos, embutidos de todos os tipos, legumes, verduras, flores, artesanato, pequenos restaurantes e um biergarten, pois afinal é a Bavária. Fiquei freguesa da barraquinha de sucos naturais, várias combinações, cada dia eu provava uma diferente por apenas 1,5 euros cada copão. Quem diria, ter que ir para a Alemanha para beber suco de frutas barato?
Fiquei também freguesa da "barraca da Itália" - esse nome fui eu quem deu -, que oferecia uma variedade enorme de azeitonas, temperadas ou não, alcachofras, burratas, antepastos de beringela e pimentão, camarões, tudo de bom.





Nos próximos posts, mais de München!